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Cláudia B. S. Pacheco*Artigo extraído do livro Nova Física e Psicanálise

Trecho do livro A Nova Física, de Norberto Keppe:

A energia constitui o núcleo, o centro de toda a realidade, e qualquer estudo que se faça tem de sair do conhecimento desse fato. Estou falando que qualquer pesquisa tem de partir desta constatação para chegar a um bom resultado. Se o elemento fundamental é o energético, ele constitui a substância que fornece a estrutura física a todos os elementos que existem, materiais ou espirituais; um exemplo (meio torto) é quando o escultor faz uma determinada figura com o bloco de mármore – só que na natureza a própria matéria já preexististe em consequência dessa energia formativa. De outro lado, se acontecem mudanças substanciais, somos obrigados a considerar que é o fator energético que fornece sua conformação.

Roberto Frascari: As pessoas acham que a energia vem do alimento que comemos. Na verdade, a comida é o primeiro passo num processo que nos ajuda a absorver a energia essencial. É o que Keppe discute no parágrafo anterior.

Cesar Soós: A matéria e a natureza já têm suas formas; não temos que fazer nada para criar as formas na natureza. Os seres humanos também possuem formas e elas vêm da energia, não dos átomos em si. De certo modo, é a energia que estrutura o átomo. Esta forma ocorre antes da formação da matéria física. Ela está nesta energia anterior, não na própria matéria.

Cláudia Pacheco: Poderíamos descrever essa energia que cria a forma como a “alma” da matéria?

Cesar Soós: Exatamente! Tudo que vemos na natureza, que tem forma bonita, vem de padrões energéticos. Os padrões para o material já existem no mundo da energia. Por isso, Keppe diz que os seres humanos têm uma substância fundamental e única, e é também por essa razão que, quando morremos, mantemos nossas formas, pois esse é o formato que nossa energia possui.

Nossas almas fornecem as formas para nossos corpos. Quando temos uma enfermidade como o câncer, ela deforma o corpo, o que significa que primeiro o câncer é uma doença energética e depois é transferida para a forma material. Tudo começa primeiramente no reino energético. O grau que rejeitamos capturar essa energia é o grau pelo qual começamos a causar deformação em nossas formas físicas.

Trecho do livro A Nova Física, de Norberto Keppe:

Aristóteles pensou que a matéria fosse o elemento potencial, que poderia ser transformada através do trabalho do escultor em alguma forma, esquecendo que ela em si (a matéria) já é consequência do fator energético, tendo sua estrutura (forma) por si. Claro que poderá depois ser mudada em algo artificial: monumentos, colunas, etc., ou melhor, em outra formação – como o próprio elemento químico poderá ser transformado em outro (alteração substancial).

Para que as plantas cresçam necessitam de luz e calor, que depois se transformam em compostos químicos – mostrando como a força inicial se transforma em energia química. Idêntico fenômeno acontece no processo de nutrição, quando a energia química contida nos alimentos traz calor e força cinética para o corpo; a correção que faço é que em ambos os casos a energia escalar (essencial) penetra nas células vegetais e humanas (através do núcleo do átomo) formando e sustentando tudo o que existe. Quando se estudam os fenômenos da Física energética dão-nos a impressão ou que se trata de questões maravilhosas ou até mesmo miraculosas.

Cesar Soós: O que é muito importante acima é a ideia de Keppe de que a energia escalar se manifesta através de vórtices. A matéria é um vórtex, e toda a matéria na natureza está constantemente capturando essa energia. Se ela para de capturar energia, se desintegra, resultando no que os físicos chamam de entropia. A entropia ocorre quando a matéria perde sua capacidade de capturar energia de fora e, então, os limites da matéria começam a se deteriorar e desintegrar. Na verdade, os seres humanos ficam velhos porque envelhecer é uma forma de doença.

Não envelheceríamos ou morreríamos se estivéssemos completamente conscientes de nós mesmos, particularmente de nossa psicopatologia. O processo de morrer é o processo de lentamente perder a capacidade de captar essa energia do exterior. É quando começamos o processo de deterioração.

Na realidade, não perdemos tanto a capacidade como nos bloqueamos da energia essencial por causa da nossa patologia. Por exemplo, se acolhemos emoções e intenções negativas, cheias de raiva, agressivas, de fato estamos atacando nossa estrutura energética, que não foi projetada ou criada para ressonar com tais sentimentos e atitudes.

Alexandre Frascari: Keppe também diz aí que não vivemos somente do alimento que comemos, mas também da energia que capturamos do ambiente. Para ser mais específico, a comida sozinha não produz energia suficiente. Uma das explicações que os cientistas dão é que os íons retirados do ar que você respira lhe dão energia também. Outra explicação é que o corpo humano pode absorver energia de partículas subatômicas chamadas neutrinos.

Os cientistas propõem que, quando esses neutrinos colidem com outras moléculas, a energia é transferida para o corpo. Essas são duas das explicações que eles oferecem para tentar explicar como obtemos a energia que não conseguimos da comida. Mas a energia mais importante é a que vem do núcleo dos elementos, dos átomos. Essa é realmente a energia que nos mantém vivos.

Cláudia Pacheco: Como pesquisadora em medicina psicossomática, trabalhando para ajudar as pessoas a se curar através da conscientização de seus problemas, se torna aparente que a energia transcendental nos vem primeiramente através da nossa vida psicológica. Vejo pessoas aqui na clínica sendo curadas somente pela consciência – algumas vezes em apenas uma ou duas sessões. Frequentemente a pessoa obtém uma visão que a modifica por dentro e isso é fantástico. Temos indivíduos que chegam à nossa clínica com enxaquecas terríveis, ou até úlceras, e depois de duas sessões eles se curam.

Keppe trabalhou muito com cura através da conscientização por muitos anos no Hospital das Clínicas em São Paulo – com grande sucesso. Devemos sempre lembrar que a mais poderosa energia de todas é a essencial, escalar, que está presente em todos nós dentro do que chamamos de alma, e a que Keppe se refere como vida psicológica. É também importante notar que essa energia essencial é a que mais rejeitamos.

Mais dois exemplos: podemos ver pessoas muito obesas que comem muito, mas têm muito pouca energia e saúde, e outras que comem muito pouco e ainda são energéticas e saudáveis. Devemos, então, concluir que a quantidade de energia que uma pessoa tem não é dependente da quantidade de comida que ela consome.

Existem pessoas que podem jejuar por mais de um mês e que se sentem melhor que o normal, e outras que começam a se sentir fracas quando perdem uma refeição. Podemos concluir através desses exemplos que nossos níveis de energia têm muito mais a ver com nossas vidas psicológicas do que com a quantidade de alimentos que comemos.

*Psicanalista e escritora, com 12 livros publicados. Vice-presidente da SITA, presidente e fundadora da Associação Keppe & Pacheco e da STOP a Destruição do Mundo. Diretora das Faculdades Trilógicas Keppe & Pacheco.

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